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4 Reflexões sobre o Dom das Línguas

A sétima Regra de Fé afirma que “cremos no dom de línguas, profecia, revelação, visões, cura, interpretação de línguas, etc.” Esse dom espiritual esta presente na Igreja hoje, como esteve no passado, por isso listamos quatro reflexões sobre ela. Confira:

1. O dom das línguas é um dom do Espírito

O dom das línguas é mencionado em várias escrituras como uma manifestação do Espírito Santo. O apóstolo Paulo listou esse dom ao dizer que alguns recebem a “variedade de línguas” e outros o dom de interpretá-las (1 Coríntios 12:10). 

Morôni também enumerou os dons espirituais, afirmando que algumas pessoas possuem a capacidade de falar “todos os tipos de línguas” e ressaltando que “todos esses dons são dados pelo Espírito de Cristo” (Morôni 10:15, 17). 

Em Doutrina e Convênios, o Senhor também incluiu o dom de línguas como um dos muitos concedidos pelo Espírito (D&C 46:24). Essas passagens deixam claro que o dom das línguas é um dom de Deus.

2. O dom de línguas pode ser imitado por Satanás e seus seguidores

Infelizmente, Satanás pode imitar o dom de línguas, e para não sermos enganados precisamos de discernimento. 

O apóstolo Paulo advertiu que devemos buscar os dons espirituais com o propósito de edificar a Igreja, orando para que o dom de línguas seja acompanhado de interpretação.

“Assim também vós, pois, que desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja. Pelo que, o que fala língua estranha ore para que possa interpretar. Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. (…) Eu antes quero falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua estranha. (…) De sorte que as línguas estranhas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis (…) Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem ignorantes ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? (…) Que fareis, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem outra língua, tem revelação, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. E se alguém falar língua estranha, faça-se isso (…) um por vez; e que um interprete.”

Ele ensinou que “Deus não é Deus de confusão” e que tudo deve ser feito “decentemente e com ordem” (1 Coríntios 14:12-27, 33, 40). Joseph Smith também alertou:

“Temos irmãos e irmãs que tiveram falsamente o dom de línguas; falavam murmurando, com uma voz afetada e anormal, retorcendo o corpo (…); no entanto, nada existe de anormal e afetado no Espírito de Deus.”

Ele explicou ainda que ninguém deve usar o dom de línguas sem compreensão ou interpretação:

“O diabo pode falar em línguas (…) Que ninguém fale em línguas a menos que interprete, a não ser pelo consentimento de alguém chamado para presidir.”

3. Duas maneiras de manifestação do dom de línguas

O dom das línguas pode se manifestar de duas formas principais:

  1. Falar em uma língua desconhecida por todos os ouvintes.
    Um exemplo está em Alma 19:29-30, onde a rainha lamanita, ao despertar de um arrebatamento espiritual, disse palavras que ninguém compreendeu.
  2. Falar em uma língua compreendida pelos ouvintes, mas desconhecida pelo receptor.
    Um exemplo moderno é o Presidente Russell M. Nelson, que, em dedicatórias de templos no Brasil, realizou orações em português perfeito, mesmo sem falar o idioma. Missionários de tempo integral também frequentemente recebem esse dom para aprender idiomas em curto período e pregar o evangelho.

4. O propósito do dom de línguas

O propósito principal do dom de línguas é pregar o evangelho. No dia de Pentecostes, descrito em Atos 2, os apóstolos falaram em idiomas diferentes, permitindo que cada pessoa presente entendesse a mensagem do evangelho em sua própria língua.

O Profeta Joseph Smith ensinou:

“As línguas foram dadas para o propósito da pregação entre aqueles cuja língua não seja compreendida; tal como no dia de Pentecostes (…). Todo homem que tiver o Espírito Santo pode falar das coisas de Deus em sua própria língua bem como em outra.”

Assim, o dom das línguas é uma manifestação sagrada, e tem como objetivo a edificação espiritual e o avanço do trabalho do Senhor.

Veja também: 10 formas de sentir o Espírito quando precisamos trabalhar no Domingo

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