5 armas simbólicas para enterrar na sua vida
No Livro de Mórmon, a história dos ânti-néfi-leítas é um poderoso exemplo de conversão e transformação. Este povo, formado por guerreiros, ao se converter ao evangelho de Jesus Cristo, enterrou suas armas como símbolo de seus convênios e compromisso com a retidão.
Inspirados pelo exemplo deles, podemos identificar e enterrar nossas próprias armas simbólicas (hábitos, atitudes e comportamentos) que impedem nosso crescimento espiritual. Aqui estão cinco armas simbólicas para considerar enterrar na sua vida.
Enterre a arma do pecado
O pecado, em todas as suas formas, nos separa de Deus e perturba nosso bem-estar espiritual. Para enterrar a ama do pecado, primeiro devemos reconhecer e confessar nossos erros. Buscar perdão através de um arrependimento sincero nos permite deixar de lado o pesado fardo da culpa e da vergonha.
Podemos refletir sobre aqueles pequenos pecados que não damos muita atenção ou aos quais nos acostumamos. Ao abraçar um estilo de vida que se alinha com os ensinamentos de Cristo, podemos experimentar a alegria e a paz que vêm de viver uma vida reta.
Enterre a arma do conforto
O adversário muitas vezes nos afasta do progresso espiritual nos mantendo em uma zona de conforto. A arma do conforto representa o medo de entrar no desconhecido e assumir riscos para nosso desenvolvimento espiritual.
Assim, para enterrar esta arma, precisamos estar dispostos a abraçar o desconforto e nos desafiar. Isso pode significar servir aos outros de maneiras que desafiem nossas habilidades, engajar em conversas difíceis ou fazer metas pessoais que exijam esforço e perseverança.
Ao fazer isso, aceitamos ter novas experiências e conexões mais profundas com os outros e com Deus.
Enterre a arma das expectativas
As expectativas que colocamos em Deus muitas vezes levam à decepção e frustração quando as coisas não saem conforme o que planejamos. A arma das expectativas simboliza nosso desejo de controlar resultados e ditar como e quando Deus deve intervir em nossas vidas.
Para enterrar esta arma, devemos aprender a confiar na sabedoria e no tempo de Deus, aceitando Sua vontade acima da nossa. Isso envolve entregar nossas próprias agendas e estar abertos ao caminho que Ele traçou para nós, mesmo quando diverge de nossas expectativas.
Por isso, quando entregamos nossa vontade e não ficamos presos em expectativas, podemos encontrar paz ao saber que o plano de Deus é, em última análise, para o nosso bem, levando-nos a uma conexão espiritual e confiança mais profundas.
Enterre a arma da contenda
A contenda é uma força destrutiva que mina relacionamentos e a comunidade. A arma da contenda se manifesta em palavras duras, julgamentos, discussões, amargura e a falta de disposição para perdoar.
Então, para enterrar esta arma, devemos cultivar um espírito de reconciliação e pacificador. Isso envolve praticar empatia, ouvir ativamente e buscar entender uns aos os outros, mesmo diante de desacordos. Ao escolher ser pacificadores, podemos promover união e amor, refletindo os ensinamentos de Cristo em nossas interações.
Enterre a arma da desculpa
As desculpas são as barreiras que colocamos entre nós e nosso potencial. A arma da desculpa nos impede de assumir a responsabilidade por nossas ações e fazer mudanças positivas em nossas vidas.
Para enterrar esta arma, precisamos adotar uma mentalidade de responsabilidade e esforço proativo. Isso significa reconhecer nossos erros, estabelecer metas realistas e tomar medidas deliberadas em direção à melhoria. Ao fazer isso, nos tornamos capazes de superar obstáculos e alcançar crescimento pessoal e espiritual.
Assim como os anti-néfi-leítas enterraram suas armas como testemunho de sua conversão, nós também podemos enterrar nossas armas simbólicas para viver uma vida mais alinhada com os ensinamentos de Cristo.
Por fim, ao deixar de lado o pecado, o conforto, as expectativas, a contenda e as desculpas, podemos embarcar em uma jornada de transformação, e sentir a paz e a realização que vêm de viver uma vida centrada em Cristo.
Fonte: LDS Daily
Veja também: Por que as pessoas no Livro de Mórmon “caem por terra”?
Posto original de Maisfé.org